Pesticidas mais empregados na cultura de soja no município de Dourados (MS): determinação em água para consumo humano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lopes, Mara Nilza Teodoro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105837
Resumo: O uso intensivo de pesticidas em lavouras e pastagens, visando o aumento da produção agropecuária pode gerar resíduo. O destino final destes resíduos é sempre a água, seja por escoamento superficial, subsuperficial ou profundo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a contaminação de água por pesticidas usados nas culturas de soja e milho na região da cidade de Dourados/MS. Para tanto, métodos de análise foram otimizados para a determinação de resíduos de ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D) e do seu metabólito 2,4-diclorofenol (2,4-DCF) por cromatografia líquida de alta eficiência/detector espectrofotométrico (CLAE/UV); de atrazina e de seus metabólitos deisopropilatrazina (DIA), desetilatrazina (DEA) e de trifluralina e de parationa metílica por cromatografia gasosa/detector termiônico específico (CG/DTE) em amostras de água. Os critérios para a seleção destes pesticidas foram a freqüência elevada de uso e o risco potencial de contaminação do ambiente aquático. Os procedimentos experimentais envolveram préconcentração em cartucho de octadecilsilano (C18) e eluição com metanol para os analitos estudados por CLAE/UV e com a mistura acetato de etila:diclorometano (1:1, v/v) para os estudados por CG/DTE. A escolha dos sistemas de solventes foi avaliada com relação ao volume, velocidade de eluição e tempo de secagem do cartucho. O estudo de estabilidade dos pesticidas em cartucho C18 demonstrou ser viável sob temperatura de -20ºC por até 21 dias. A recuperação foi realizada em dois níveis de fortificação: para 2,4-D e 2,4-DCF (10 e 30 æg L-1), atrazina, DIA, DEA e parationa metílica (1 e 2 æg L-1) e trifluralina (10 e 20 æg L-1); Valores médios de recuperação acima de 76% foram obtidos para todos os pesticidas com valores de coeficientes de variação entre 2,1 e 8,2%, com exceção do metabólito DIA, cuja recuperação média foi de 46%.