Práticas de resistência agroecológica no assentamento Geraldo Garcia a partir do chão da educação do campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Ferreira, Patrícia de Souza lattes
Orientador(a): Carvalho, Raquel Alves de lattes
Banca de defesa: Guillén Carías, Maria Gabriela lattes, Gisloti, Laura Jane lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação e Territorialidade
Departamento: Faculdade Intercultural Indígena
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5141
Resumo: A luta pela terra no Brasil é conhecida por conflitos e violências. A questão agrária implementando os assentamentos traz um novo contexto histórico, através do tempo e da consolidação do espaço territorial, surgindo com a resistência dos/das camponeses/as por um pedaço de terra. O agronegócio, a cada dia, vem se apropriando dos territórios camponeses, visando o lucro e descaracterizando o modo camponês de ser e viver. Essas questões a serem investigadas motivaram a pesquisa e a análise sobre as quais são as práticas de resistência da educação do campo, em que os sujeitos camponeses e camponesas estão combatendo esse sistema do agronegócio dentro do assentamento. Desse modo, a presente pesquisa teve como objetivo geral: descrever e analisar as práticas de resistência da educação do campo dentro do território do assentamento Geraldo Garcia, município de Sidrolândia/ MS. Para cumprir com esse objetivo realizou-se uma pesquisa participante, partindo de uma concepção dialética. Utilizou-se como instrumentos: Conversas informais, entrevistas e registros em cadernos. Considerando o exposto, nota-se que o processo de luta pela terra no assentamento Geraldo Garcia é permeado pelo processo histórico, além de considerar também as especificidades da própria organização do tempo campesino e dos sujeitos ali envolvidos. O papel da mulher também deve ser destacado enquanto papel de luta, cuidado e sobrevivência. Para trabalhos futuros, recomenda-se adentrar mais nas complexidades sociais que permeiam esse ambiente.