Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cleve, Jhérsyka da Rosa
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Orientador(a): |
Mizusaki, Márcia Yukari
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Banca de defesa: |
Roma, Claudia Marques
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Fabrini, João Edmilson
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1437
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Resumo: |
Apresentaremos, neste trabalho, aspectos sobre a luta pela terra na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, destacando os assentamentos e acampamentos dessa faixa de fronteira, a partir da análise da formação, organização e experiência de vida dos sujeitos envolvidos nesse processo de luta para conquistar ou permanecer na terra. Para compreendermos essa dinâmica definimos como recorte territorial para análise três assentamentos e dois acampamentos localizados nos municípios de Bela Vista (MS/BR) (que faz fronteira com Bella Vista Norte-PY) e Ponta Porã (MS/BR) (que faz fronteira com Pedro Juan Cabalerro-PY). Entre os assentamentos estudados no município de Ponta Porã estão: Assentamento Corona, Assentamento Itamarati e acampamento Nova Esperança II. No município de Bela Vista buscamos estudar o Assentamento Tupanceretan e acampamento Santo Antônio. Buscamos através do estudo evidenciar que a luta pela terra na fronteira entre o Brasil e o Paraguai é diversa e composta por inúmeros sujeitos sociais. Constatou-se através das entrevistas com os acampados e assentados especificidades que os diferenciam de assentamentos e acampamentos que não estão localizados na fronteira. Dentre as particularidades presentes na luta pela terra na fronteira podemos destacar a presença dos brasiguaios e a livre circulação para cruzar a fronteira, seja para visitar amigos ou parentes, quanto para compra e venda de produtos. Dessa forma, a luta pela terra nesta fração do território apresenta particularidades específicas do espaço de fronteira. |