Monocultivo de eucalipto, relações de trabalho e os caminhos da resistência camponesa no Assentamento São Joaquim (MS)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Fonseca, Silas Rafael da lattes
Orientador(a): Thomaz Junior, Antonio lattes
Banca de defesa: Mizusaki, Márcia Yukari lattes, Nardoque, Sedeval lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Faculdade de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/799
Resumo: A presente pesquisa busca compreender como o monocultivo de eucalipto vem influenciando as famílias assentadas no Assentamento São Joaquim, no município de Selvíria – Mato Grosso do Sul. Foi importante identificar as trajetórias de vida e trabalho dos assentados até a chegada no assentamento, bem como as formas de resistência/permanência na terra. Apontamos também questões que perpassam os impactos sociais, econômicos e ambientais causados pelo monocultivo de eucalipto no assentamento, com ênfase para o assalariamento dos assentados nas empresas de plantio de eucalipto. Por meio de entrevistas junto aos camponeses e camponesas assentadas, discutimos quais os impactos que o monocultivo de eucalipto vem causando no assentamento e como é essa relação do trabalho assalariado no plantio de eucalipto, buscando compreender esta relação como uma forma de resistência no Assentamento São Joaquim. Assim, buscamos entender os diferentes motivos que levaram as famílias camponesas ao assalariamento e as ações de resistência que lhes têm possibilitado a manutenção da condição de camponês no Assentamento São Joaquim.