Testes de vigor e viabilidade em sementes de niger (Guizotia abyssinica (L.f.) Cass.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gordin, Carla Regina Baptista lattes
Orientador(a): Scalon, Silvana de Paula Quintão lattes
Banca de defesa: Giurizatto, Maria Izabel Kruger lattes, Toledo, Mariana Zampar lattes, Rezende, Rodrigo Kelson Silva lattes, Dresch, Daiane Mugnol lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://200.129.209.58:8080/handle/prefix/214
Resumo: A utilização de biodiesel como combustível vem apresentando potencial no mundo e o niger (Guizotia abyssinica (L.f.) Cass.) destaca-se como fonte promissora. Para o sucesso do estabelecimento da cultura é necessário a utilização de sementes de qualidade e os testes de vigor são importantes na avaliação do potencial fisiológico das sementes, pois complementam as informações obtidas no teste de germinação. Dessa forma, objetivou-se com esse trabalho adequar as metodologias de testes de vigor para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes de niger. Foram utilizados seis lotes de sementes, inicialmente caracterizados quanto ao grau de umidade; porcentagem, primeira contagem, índice de velocidade e tempo médio de germinação; porcentagem, índice de velocidade e tempo médio de emergência de plântulas em campo; estande inicial e comprimento e massa seca de plântulas. O teste de envelhecimento acelerado foi realizado pelos métodos tradicional e com solução saturada de sal (20 e 40 g de NaCl 100 mL-1), nas temperaturas de 41 e 45 °C por 24, 48, 72 e 96 horas. No teste de deterioração controlada as sementes tiveram os teores de água ajustados para 16, 20 e 24% antes de serem submetidas à temperatura de 41 °C por 24 e 48 horas. Em ambos os experimentos, após o período de deterioração, as sementes foram submetidas ao teste de germinação, contabilizando-se a porcentagem de plântulas normais. O teste de frio foi realizado nos procedimentos “com” e “sem terra” nas temperaturas de 5, 10 e 15 °C por cinco dias e posteriormente, realizou-se o teste de germinação. O teste de comprimento de plântulas foi realizado nos substratos sobre papel e rolo de papel e em casa de vegetação, registrando-se, ao final de 15 dias, o comprimento total e a massa seca de 10 plântulas normais. No teste de tetrazólio, as sementes foram pré-condicionadas em substrato sobre papel a 25 °C por três horas e, posteriormente, imersas em solução de 2,3,5-trifenil cloreto de tetrazólio nas concentrações de 0,075; 0,1 e 0,5% por 2, 4, 6, 8, 16 e 24 horas a 25 °C, no escuro, sendo avaliadas quanto à viabilidade após a coloração. Para cada experimento, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes, Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Com base nos resultados, todos os testes de vigor empregados foram eficientes na distinção de lotes de sementes de niger quanto a qualidade fisiológica, exceto o teste de comprimento de plântulas e as avaliações de massa seca de plântulas. Pelo teste de envelhecimento acelerado, recomenda-se o método com 20 g NaCl 100 mL-1 a 41 °C por 24 horas. O método tradicional não é recomendado por proporcionar variação do teor de água entre as amostras superior ao tolerável. Pelo teste de deterioração controlada recomenda-se a utilização de sementes com 16% de teor de água por 24 horas. O teste de frio é indicado na temperatura de 5 °C em substrato sobre papel. O teste de tetrazólio é promissor para a avaliação da viabilidade de sementes de niger, recomendando-se a utilização de solução de tetrazólio com concentração de 0,5% por 24 horas.