Estudos agronômicos do niger (Guizotia abyssinica), em função da adubação e da época de semeadura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bottega, Simone Priscila lattes
Orientador(a): Souza, Luiz Carlos Ferreira de lattes
Banca de defesa: Mauad, Munir lattes, Kurihara, Carlos Hissao lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Grande Dourados
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Ciências Agrárias
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/543
Resumo: No momento atual, mais de 25 países tem produzido biodiesel a partir de sementes de plantas oleaginosas. Contudo a principal dificuldade em aumentar o número de espécies para produção de biodiesel deve-se ao pouco conhecimento de cultivo. O niger (Guizotia abyssinica) é uma planta nativa da África, das regiões entre a Etiópia e Malawi. As sementes do niger possuem de 30 a 40% de óleo, sendo este, utilizado na alimentação, fabricação de tintas e sabonetes. A torta de niger, que possui de 17 a 19% de proteína, é usada para alimentação animal após extração do óleo. No Brasil, o uso das sementes se restringe principalmente na alimentação de pássaros. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a resposta do niger às adubações em diferentes doses de fósforo e potássio e avaliar o desempenho agronômico da cultura submetido a diferentes épocas de semeadura. As duas pesquisas foram realizadas na Fazenda experimental da FCA-UFGD, localizado no município de Dourados, MS. O delineamento adotado no experimento de adubação foi o de blocos casualizados, no esquema fatorial 4x4, sendo os tratamentos constituídos por quatro doses de P2O5 (zero, 60, 120 e 180 kg ha-1) e quatro doses de K2O (zero, 60, 120 e 180 kg ha-1), com quatro repetições. Utilizou-se como fonte de fósforo o fosfato monoamônico (MAP) e como fonte de potássio o cloreto de potássio (KCl). E o experimento de épocas de semeadura foi realizado no ano agrícola de 2011, utilizando-se o delineamento de blocos casualizados, com sete épocas de semeadura, espaçadas em quatorze dias entre si, nos dias 26/01, 09/02, 23/02, 09/03, 23/03, 06/04 e 20/04 de 2011, com quatro repetições. A maior produtividade foi obtida na interação K2O x 0 Kg ha-1 de P2O5, na dose de 180 Kg ha-1 de K2O. O teor de óleo nos grãos não foi influenciado pela adubação fosfatada, sendo que em alguns tratamentos houve uma queda no teor de óleo conforme o aumento das doses de potássio. A semeadura em 06 de abril resultou em maior produtividade de grãos de niger. Os teores de nitrogênio, proteína e óleo não foram influenciados pelas épocas de semeadura.