Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Braga, Patrick de Almeida Trindade
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Orientador(a): |
Becker, Simone
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Banca de defesa: |
Passamani, Guilherme Rodrigues
,
Galhera, Katiuscia Moreno
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Sociologia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5329
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Resumo: |
Foi somente na década de 1990 que pessoas de identidade sexual entendida como normal pelo discurso biomédico e sociedade geral passaram a ser tratadas por um termo: cisgênero. Antes disso, entretanto, sujeitos interpretados como anormais já eram nomeados: hermafrodita, intersexo, pessoa com anomalia de desenvolvimento sexual e transexual são alguns dos termos utilizados dentro da biomedicina para identificá-los. A partir disso, segue-se a hipótese de que o normal só pode existir a partir da marginalização e/ou negação de outras existências a-normalizadas. Diante disso, a partir de uma revisão bibliográfica de genealogias acerca do binarismo sexual, articulando-as a produções sobre a temática de gênero sob a perspectiva da teoria queer, o presente trabalho aqui se apresenta com o objetivo de analisar a suposta pré-discursividade da identidade cis, desvelando-a como uma autoatribuição de ordem ontológica e que é, diante das evidências científicas descobertas dentro do próprio discurso biomédico, epistemologicamente insustentável. Com isso, conclui-se que vivemos contemporaneamente em uma era somatopolítica na qual as tecnologias de (re)produção do sexo são utilizadas com o intuito de reinscrever os corpos na lógica dimórfica do binarismo sexual, o que leva a propostas que objetivam descolonizar o discurso biomédico, tornando sua hospitalidade incondicional ao ponto de permitir possibilidade de existência a viveres hoje impossibilitados. |