Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Jéssica Maurino dos
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Orientador(a): |
Souza, Kely de Picoli
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Banca de defesa: |
Sanjinez-Argandoña, Eliana Janet
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Campos, Jaqueline Ferreira
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Vieira, Silvia Cristina Heredia
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Biologia Geral/Bioprospecção
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/1357
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Resumo: |
O estresse oxidativo tem função chave em diversas doenças, bem como na cardiotoxicidade induzida por doxorrubicina (DOX) durante a quimioterapia, o que limita a aplicação clínica desta droga. Entretanto, a combinação de DOX e antioxidantes tem reduzido essa toxicidade. Neste estudo, avaliamos a capacidade antioxidante dos extratos aquosos da casca do caule (EcGU) e da folha (EfGU) de Guazuma ulmifolia em células sanguíneas submetidas a diferentes agentes oxidantes. Além disso, investigamos os efeitos do EcGU na toxicidade aguda e na prevenção da cardiotoxicidade induzida por DOX in vivo. Para isso, avaliamos a atividade antioxidante direta por captura do radical livre DPPH, inibição da peroxidação lipídica induzida por AAPH ou DOX em eritrócitos humanos e quantificação de EROs intracelular por sonda fluorescente DCFH-DA em células eritroleucêmicas K562 estimuladas com peróxido de hidrogênio. A viabilidade de células eritroleucêmicas K562 e leucócitos tratados com EcGU também foi avaliada pelo método de MTT na ausência ou presença de DOX. Além disso, foi avaliada a toxicidade aguda e o efeito cardioprotetor do EcGU em camundongos C57Bl/6 tratados com DOX. Os EcGU e EfGU exibiram atividades antioxidantes por eliminação de radical livre, ação anti-hemolítica e diminuição do conteúdo de malondialdeído (MDA) gerado em eritrócitos humanos estimulados por agentes oxidantes. Ao apresentar globalmente melhor atividade antioxidante, o EcGU foi selecionado para os demais estudos. O EcGU apresentou redução de EROs intracelular em células K562 estimuladas por peróxido de hidrogênio, não interferiu na citotoxicidade da DOX em células K562 e não induziu morte celular de leucócitos, mas os protegeu contra a morte induzida por DOX, não apresentou toxicidade aguda in vivo e foi capaz de prevenir a geração de MDA no tecido cardíaco de camundongos tratados com DOX, demonstrando sua ação cardioprotetora. Em conjunto, os resultados mostram que o EcGU e EfGU são antioxidantes naturais e por isso, possíveis alternativas para o tratamento de doenças associadas ao estresse oxidativo e, em especial, o EcGU pode desempenhar papel adjuvante na quimioterapia com DOX. |