Avaliação da atividade biológica do extrato bruto da folha da guazuma ulmifolia (Mutamba)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Martins, Elga Lopes da Cunha
Orientador(a): Nascimento, Guilherme Nobre L. do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/910
Resumo: O uso de plantas medicinais é um dos mais antigos recursos empregados para o tratamento de enfermidades humanas e, muito do que se sabe a respeito de seu uso, vem através da sabedoria popular. A Guazuma ulmifolia Lam. espécie comum no cerrado brasileiro, é um exemplo de planta utilizada com fins medicinais. O objetivo desse estudo foi investigar os possíveis efeitos tóxicos do extrato bruto etanólico da folha da Guazuma ulmifolia. Também foi realizado um levantamento dos seus principais efeitos farmacológicos e toxicológicos encontrados na literatura. Este foi realizado mediante revisão sistemática nas bases PUBMED, Science Direct, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Google Acadêmico nos meses de setembro a outubro de 2017, para isso foram utilizados os descritores: “Guazuma ulmifolia e toxicity”, “Guazuma ulmifolia e etnopharmacology” “Guazuma ulmifolia e bioactivity” e “Guazuma ulmifolia e pharmacognosy”, nos idiomas português e inglês, limitado entre os anos de 2010 a 2017. Os resultados mostraram que a G. ulmifolia apresenta, além de relatos populares de uso, uma série de estudos que podem subsidiar e justificar seu uso terapêutico, como também promissora fonte de novos compostos de interesse farmacológico. O estudo dos possíveis efeitos tóxicos da Guazuma ulmifolia foi conduzido no Laboratório de Ciências Básicas da Saúde da Universidade Federal do Tocantins. As folhas para preparo do extrato foram coletadas no município de Palmas-TO, em cinco localidades diferentes, onde o extrato bruto da planta foi extraído utilizando etanol e água, na proporção de 1:10. Os resultados dos testes fitoquímicos mostram que o extrato etanólico de Guazuma ulmifolia revelou presença de taninos, saponinas e ácidos orgânicos, que são compostos ativos de importância medicinal. O bioensaio toxicológico com Artemia salina, utilizando a metodologia de Meyer (1982), demonstra que a Guazuma ulmifolia não é tóxica.