Testes biológicos com a Guazuma Ulmifolia lam. (Mutamba)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Chiacchio, Adolpho Dias
Orientador(a): Nascimento, Guilherme Nobre L. do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2302
Resumo: INTRODUÇAO: A utilização de plantas com fins medicinais, seja para prevenção, tratamento, ou cura de doenças e outras condições de saúde, é uma das práticas mais antigas da humanidade. No entanto, reconhecidos órgãos nacionais e internacionais, de vigilância em saúde, reconhecem que os efeitos das plantas medicinais devem ser submetidos a estudos científicos para compreender de uma forma mais adequada suas propriedades, segurança e eficiência biológica. Neste sentido, o objetivo do presente artigo é analisar o potencial toxicológico do extrato bruto de Guazuma ulmifolia Lam., por ser a toxicidade uma característica apresentada por quase toda espécie vegetal e que pode estar associada a fatores próprios das plantas, dos indivíduos que as consumem ou usam, ou relacionadas ao modo de exposição. METOLOGIA: O material vegetal foi coletado no município de Palmas/TO em cinco localidades diferentes. Após procedimentos específicos foi obtido o extrato hidroalcoólico bruto de G. ulmifolia Lam. e utilizado para os testes 25 camundongos Swiss, agrupados por similaridade em 5 grupos experimentais, onde a exposição ao extrato bruto foi feita por meio da administração oral, por meio de gavagem, com diferentes concentrações. RESULTADOS: Não foram observadas modificações bioquímicas e hematológicas dos parâmetros estabelecidos quando comparadas o grupo controle com os grupos experimentais. Bem como, não foram observadas alterações estruturais e morfológicas nos rins, fígado e cérebros entre os grupos analisados. DISCUSSÃO: Os resultados preliminares demonstraram diferença estatística entre o grupo B e o grupo Controle, com relação ao peso e ao consumo de alimentos, o que poderia indicar índices de toxicidade do extrato bruto de G. ulmifolia Lam. Os estudos histomorfológicos em órgãos como fígado, cérebro e rim são comuns na literatura, pois revelam um importante papel destes órgãos quando se deseja avaliar o potencial de toxicidade de substâncias químicas e formulações para fins terapêuticos. As análises histológicas realizadas com substâncias tóxicas mostram que os órgãos mais afetados são o fígado, porém, neste trabalho, as amostras histológicas de fígado, cérebro e rim não apresentaram nenhuma diferença significativa com relação ao controle. Para confirmar estas informações, também foram feitas as análises físico-químicas nas amostras de sangue coletadas dos indivíduos de cada grupo experimental e nenhum dos parâmetros analisados demonstrou diferença significativa com relação ao grupo controle. Dessa forma, pode se dizer que não há evidências da toxicidade do extrato bruto de G. ulmifolia nas quantidades estudadas em camundongos. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que nas dosagens testadas o extrato da Mutamba não apresenta toxicidade.