Potencial farmacológico e toxicológico da mutamba (Guaxuma ulmifolia) e da bacaba (Oenocarpus bacaba)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mafra, Vanderson Ramos
Orientador(a): Nascimento, Guilherme Nobre Lima do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1515
Resumo: Introdução: A bacabeira é uma palmeira característica do bioma amazônico brasileiro, de coloração roxa, com frutos oleaginosos, faz parte da subfamília Arecoideae, apresentam importância alimentícia. Essa planta é possui ação antioxidante, o qual tem recebido muita atenção. A mutamba pertence à família Malvaceae usada de forma medicinal com propriedades adstringentes, depurativas, cicatrizantes, antissépticas, sudoríferas e desobstruentes do fígado. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi estudar possíveis efeitos farmacológico e Toxicológico da Bacaba (Oenocarpus bacaba mart) e do extrato bruto da folha da Guazuma ulmifolia (Mutamba). Metodologia: Foi realizado uma revisão de literatura em relação a Bacaba onde foram realizadas buscas de artigos originais nas bases de dados: Scielo, Pubmed, Lilacs, BVS, nos idiomas português e inglês. Realizou-se também uma pesquisa quantitativa com a utilização extrato bruto da folha da Guazuma ulmifolia, onde foram administrados via oral em camundongos. Resultados: A revisão de literatura resultou em 94 artigos encontrados 5 foram selecionados para pesquisa, onde 4 (80%) artigos apresentaram resultados relacionados ao potencial antioxidante da bacaba e apenas 1 o potencial medicinal. A pesquisa realizada com Guazuma ulmifolia em exposição aguda não apresentou hepatotoxicidade ou nefrotoxicidade. Discussão: A grande falta de pesquisas que abordem os aspectos medicinais e tóxicos da bacaba foi constatado na revisão de literatura, onde os artigos encontrados não contemplam aspectos como indicação, parte utilizada, modo de uso entre outros. Faz- se necessário outras pesquisas especialmente em exposição crônica e subcrônica na Guazuma ulmifolia. Conclusão: através dos dados estudados podemos concluir que a bacaba apresenta uma promissora atividade antioxidante e que a mutamba não apresentou atividade tóxica.