Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Przylepa, Mariclei
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Orientador(a): |
Aranda, Maria Alice de Miranda
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Banca de defesa: |
Lima, Antonio Bosco de
,
Lima, Paulo Gomes
,
Real, Giselle Cristina Martins
,
Perboni, Fabio
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/5357
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Resumo: |
A presente Tese de Doutoramento tem como objetivo geral analisar a participação dos Conselhos Municipais de Educação de Rio Negro e de Campo Grande, do estado de Mato Grosso do Sul na promoção do controle social da efetivação dos Planos Municipais de Educação (2015-2025). Problematiza se os Conselhos Municipais de Educação de Rio Negro e de Campo Grande promovem o controle social dos Planos Municipais de Educação, ao participarem dos processos de monitoramento e avaliação dos planos vigentes. Por controle social, entende-se a participação da sociedade civil nas decisões dos governos, no que concerne ao planejamento, à implementação e ao financiamento dos serviços públicos educacionais, por meio de instituições colegiadas, dentre elas os conselhos de educação. O referencial teórico epistemológico teve como base acepções gramscianas. A metodologia adotada pautou-se na abordagem qualitativa, alicerçada por fontes bibliográficas e documentais, seguida de pesquisa de campo e nesta por meio de entrevista a partir de um roteiro semiestruturado de questões. Utilizou-se a análise de conteúdo para o tratamento dos dados coletados. A delimitação do período é demarcada pelo início da materialização do Plano, ano de 2015, com decorrência de sete anos de sua implementação, até o ano de 2022, período que sinaliza mais da metade do tempo decorrido para seu término. Os resultados obtidos, por meio da pesquisa e da compreensão do objeto, evidenciam que os conselhos municipais de educação dos municípios investigados possuem uma participação que não suscita, propriamente, a promoção do controle social dessa política educacional municipal. Tal evidência decorre dos seguintes fatos analisados: os CMEs investigados apresentam fragilidades no tocante à autonomia, à representatividade, à paridade, à participação social e à constituição enquanto lócus democrático; a sociedade civil, para além dos segmentos institucionalizados, não possui uma significativa representação em sua composição, portanto, a participação social em suas gestões, quase ínfima, encontra-se próxima ao âmbito instrumental; existe uma expressiva presença do Poder Executivo em suas constituições; as funções mobilizadora e de controle social, inerentes à democratização da sociedade, nem ao menos são mencionadas em suas legislações; não dispõem de mecanismos e estratégias específicas para o acompanhamento dos processos de monitoramento e avaliação dos Planos Municipais de Educação. Em síntese, os conselhos não viabilizam o controle social dos planos no cenário educacional municipal, porquanto constituídos no Estado liberal configuram-se mais enquanto órgãos de governo do que de Estado. |