Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Vergino, Alex Sandro
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Orientador(a): |
Roma, Claudia Marques
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Banca de defesa: |
Guimarães, Raul Borges
,
Goettert, Jones Dari
,
Mizusaki, Márcia Yukari
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
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Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4725
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Resumo: |
A presente pesquisa, intitulada “Saúde, produção e reprodução da vida dos sujeitos do Assentamento Itamarati”, trata-se de um escopo, cujo objetivo está em compreender como a saúde em seu sentido amplo produz/reproduz à(na) vida dos sujeitos do Assentamento Itamarati. Deste modo, a Luta pela Terra é um elemento indissociável de uma vida saudável para os camponeses, em outras palavras, a Luta como promoção da saúde, pois o processo de luta pela terra “alimenta a esperança”, a coesão de grupo, a identidade de luta, as alternatividades e, por conseguinte, infere no acesso e acessibilidade aos serviços de saúde. Para entender tal processo debatemos as lutas dos movimentos sociais e a Reforma Agrária como possibilidade de construção do que entendemos como contraespaço, pensado por Ruy Moreira (2017) e, por conseguinte, nas contrarrazões, pensadas por Milton Santos (2006). O recorte empírico e analítico perpassa a ocupação Joaquim das Neves Norte (1997-2002) e o Assentamento Itamarati, localizado no município de Ponta Porã-MS, Brasil. O recorte proposto, da ocupação ao assentamento, evidencia a promoção de saúde e o acesso aos serviços de saúde através das experiências dos sujeitos que viveram os dois momentos na luta pela terra. No percurso metodológico adotamos a pesquisa qualitativa amparados em Minayo (2014). Assim, durante a ocupação – nossa base de dados ampara-se em relatos de sujeitos remanescentes da ocupação Joaquim das Neves Norte; e após a conquista da terra e consolidação do Assentamento Itamarati, elencamos os perfis sociais baseados em Pereira (2006). A saúde produzida e promovida anteriormente nas ocupações, pautada nos saberes tradicionais através da utilização de plantas medicinais, das alternativas holísticas de tratamento, da construção coletiva e a saúde no Assentamento Itamarati, diferem em primazia pela existência da rede técnica e do movimento de transformação do espaço-tempo. Todavia, a saúde promovida pelo Estado hoje, no assentamento, refere-se à reprodução das mesmas normas disponíveis em qualquer área urbana, não há ênfase em políticas que contemple a realidade socioespacial do assentamento. Mas, o contraespaço da luta pela Reforma Agrária é uma alternativa para se promover as práticas de saúde cuja razão do espaço normativo não conseguem suprir, ou seja, práticas que se constrói através do coletivo, do debate em saúde, da simbiose entre sistema de saúde e sujeitos que o utilizam. |