Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Zerbato, Célia Regina da Silva
 |
Orientador(a): |
Nardoque, Sedeval
 |
Banca de defesa: |
Nunes, Flaviana Gasparotti
,
Perinelli Neto, Humberto
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Grande Dourados
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Geografia
|
Departamento: |
Faculdade de Ciências Humanas
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/787
|
Resumo: |
Este trabalho objetiva discutir as políticas públicas de currículo e seus reflexos na construção da alfabetização geográfica. Para tanto, a análise direcionou-se para o entretempo em que o desenvolvimento de políticas de currículo foi intensificado no Brasil, sobretudo, a partir do processo de democratização, principiado nos anos 1980, quando a mobilização de educadores tributários da pedagogia crítico-social dos conteúdos encetou reformas curriculares na perspectiva de transformação social e, no decurso da década de 1990, quando a produção curricular ganhou novo discurso balizado por princípios e premissas das conferências e fóruns internacionais sob o jargão “Educação para Todos”, dos quais o Brasil é signatário, como a Conferência de Jomtien (1990), a Conferência de Nova Delhi (1993) e a Declaração de Dakar (2000). Seguindo as determinações desses eventos educacionais, tutelados por organismos internacionais, sendo expoente o Banco Mundial, o país conformou o quadro normativo/documental para a configuração de sua política de Educação, expresso em documentos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 e os Parâmetros Curriculares Nacionais. Essa política direcionou-se para o processo contraditório de descentralização/centralizadora, espraiando para as esferas subnacionais, como o Estado de São Paulo e o de Mato Grosso do Sul. Assim, no entremeio de faces e de interfaces deste contexto educacional, de cunho neoliberal, analisou-se neste trabalho, a emergência e os efeitos dos currículos prescritivos, em especial o de Geografia, nas práticas educativas em salas de aulas de escolas públicas paulistas e sul-mato-grossenses e seus reflexos na construção da alfabetização geográfica escolar. Por fim, procurou-se desenvolver duas experiências de alfabetização geográfica com alunos do Ensino Fundamental (Ciclo II), a partir da temática “paisagem local”, considerando o espaço de vivência como ponto de partida para a aprendizagem de geograficidades locais articuladas às lógicas próximas e distantes. |