Percursos da Geografia Regional no curso de Geografia da Universidade de São Paulo, 1934-2014

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Camargo, Léa dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-14082017-114556/
Resumo: A Geografia Regional, desde seus primórdios, se apresenta como um dos alicerces da Geografia, tendo sido considerada durante anos o elo entre a Geografia Física e a Geografia Humana. Desta forma, conhecer uma parte de sua trajetória na história da Geografia brasileira é fundamental. Para conhecer uma parte dessa história, elegemos como estudo de caso a Universidade de São Paulo, visto que a mesma é referência nacional e internacional e representa também o início do processo de institucionalização do curso de Geografia no Brasil. Adotamos como marco temporal inicial da pesquisa o ano de 1934, início do curso de Geografia, naquele momento ainda uma sub-seção de Geografia e História, na antiga Faculdade de Ciências e Letras. O período do estudo se encerra em 2014, ano inicial da pesquisa da autora. Diante disso, o objetivo principal desta dissertação de mestrado é analisar como a chamada Geografia Regional participou da formação do curso de Geografia da Universidade de São Paulo, a partir de 1934, considerando a sua evolução no tempo, até 2014. A análise foi feita a partir dos programas curriculares de todas as disciplinas que o curso de Geografia já teve ao longo desses 80 anos, e também através de entrevistas com docentes do curso de Geografia da USP. Entre as conclusões a que chegamos, apoiamos-nos nas noções de tradição seletiva, de Michael Apple (2008) e de paradigma, de Thomas Kuhn (2013).