A cidade e o cinema [negro]: o caso FESPACO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Maíra Zenun Almada de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10037
Resumo: A presente tese de doutorado, intitulada A Cidade e o Cinema [Negro]: o caso FESPACO, é resultado de uma escrevivência [auto] etnográfica, em que me propus a ir ao encontro de um dos maiores festivais de cinema africano, o FESPACO – Festival Pan-Africano de Cinema e Televisãode Ouagadougou –, que acontece em Burkina Faso, país localizado na África Ocidental, desde 1969 até os dias de hoje. O trabalho traz, portanto, o resultado deste estudo de caso e está dividido em três partes, respectivamente: a primeira sobre a cidade-sede do ritual, a capital-Ouagadougou; a segunda sobre a arte do cinema de torna (in)visível determinados corpos [negros]; e a terceira, propriamente, sobre o FESPACO, em relação ao que foi apresentado anteriormente. Em cada uma dessas etapas do texto, procurei estabelecer e discorrer sobre os possíveis elos de ligação entre a conjuntura sócio política e espacial que acolhe o festival, em relação a este tipo de cinema que se [auto] intitula (ou é chamado de) negro. Tudo isso, tendo como principal referência e ponto de partida a minha própria experiência de vida e lugar de fala, diante da complexidade do que foi gerado a partir do colonialismo europeu. Neste sentido, em termos teórico-metodológicos, e a fim de suscitar também uma discussão sobre arte e sociedade, tal escrevivência foi realizada com o objetivo de compreender o festival à luz de questões referentes aos apagamentos a às (in)visibilidades promovidas pelo conhecimento e(m) suas redes de produção.