Poesia, subjetividade lírica, monodia e mímesis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Calaça, Camila de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Letras - FL (RG)
Brasil
UFG
Programa de Pós-graduação em Letras e Linguística (FL)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10173
Resumo: Este trabalho, a partir da concepção de que a lírica é mimética devido à monodia, analisa e descreve a poesia brasileira moderna e contemporânea, considerando um corpus de poemas e poetas representativos dos séculos XX e XXI. O termo monodia, que empregamos, remete ao conceito bakhtiniano de monologia e implica a noção de subjetividade lírica. Assim, admitimos, à maneira de Bakhtin, que a lírica é monológica, e o emprego do termo monodia se justifica na medida em que o monologismo lírico ocorre de maneira específica, peculiar, em comparação aos demais gêneros literários da Modernidade. Para estabelecer a relação entre lírica, monodia e mímesis, afinados à orientação teórica bakhtiniana, valemo-nos de termos-chave como posicionamento axiológico e autoria. Além disso, considerando que para os estudos sobre a lírica é fundamental que se entenda as relações (de proximidade ou diferença/indiferença) entre sujeito empírico e sujeito lírico, valemo-nos, em analogia a Bakhtin, de Margarete Susman, Lukács, Adorno, Combe, Collot, entre outros. Ademais, a respeito da lírica como gênero mimético, Merquior, Achcar e Costa Lima são os nomes aos quais recorremos, seja em consonância ou dissonância com suas concepções.