A apreensão do desconcerto: subjetividade e nação na poesia de Mário de Andrade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Pasini, Leandro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8151/tde-22052012-125507/
Resumo: A obra poética de Mário de Andrade, compreendida em seu conjunto, apresenta duas referências constantes, verdadeiras obsessões do poeta: o Brasil e a própria subjetividade. Esta tese busca interpretar como essas duas obsessões se entrelaçam, ou seja, como a subjetividade lírica de Mário de Andrade busca constantemente expressar-se com traços da nacionalidade, levando em conta que toda a sua poesia se desenvolve na busca de resolver esteticamente e mesmo extraesteticamente essa questão. Tendo em vista que os descompassos dessa relação entre eu e Brasil perpassam todas as fases de sua poesia, com diferentes configurações, a relação entre o Brasil e a subjetividade lírica é uma chave para a abordagem de diversos temas de sua obra poética, como o amor, a religiosidade, o popular, o engajamento, entre outros. Isso também exige uma reavaliação da posição e do significado da lírica de Mário de Andrade no Movimento Modernista brasileiro e no contexto do Modernismo internacional.