Pixação na cidade de Goiânia: criminalização e punição da juventude
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Ciências Sociais - FCS (RG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Sociologia (FCS) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/12142 |
Resumo: | A pesquisa apresenta narrativas de jovens pixadores que atuam na cidade de Goiânia. Tais narrativas apontam percepções sobre a ação de pixar e a maneira com que esses jovens exercem tal prática em um contexto de criminalização. A partir de metodologia qualitativa, utilizo grupo de discussão, entrevistas semi-estruturadas e etnografia para uma análise aprofundada dessas ações na cidade de Goiânia. A pixação é uma prática entendida por parte da sociedade brasileira como algo que deteriora, suja e degrada os espaços públicos e privados, e, no limite, a pixação está no código penal brasileiro como crime ambiental. Por outro lado, jovens que a praticam apontam especificidades em sua maneira de ser e de estar no mundo. Para refletirmos a respeito, apresento percepções de um grupo de jovens pixadores/as: segundo eles/as, a pixação exprime uma grafia complexa, e, não somente isso, nela existe uma construção que atravessa o individual e o coletivo. A feitura do pixo por esses/essas jovens também apresenta uma estética visual que é elucidada, segundo eles/as, a partir de uma maneira especifica e peculiar de estar na cidade, sendo assim uma técnica comparada em oposição a outras, como o bomb, o grapixo e o próprio grafite. Logo, a análise das narrativas desses jovens aponta para práticas juvenis que, para além da criminalização, pura e simples, permite-nos entender possiblidades distintas de estar e vivenciar a cidade. |