Por uma ética da falta: abertura à repetição diferencial
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Educação - FE (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Psicologia (FE) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13087 |
Resumo: | O caminho traçado nesta dissertação a partir dos quatro conceitos fundamentais, elencados por Lacan nO seminário, livro 11, aborda o tema da ética da psicanálise, o contexto clínico e as mostras extraídas na análise como leis que permeiam o desejo. A pesquisa consiste numa revisão bibliográfica que descreve o percurso teórico traçado por Lacan nO Seminário, livro 07, com o objetivo de aproximar o campo da ética do campo da falta mórbida representado no conceito de objeto a. Esse empreendimento inicia-se pelas questões éticas incutidas nos conceitos fundamentais, perpassa o processo de formação do sujeito e encerra-se nas reflexões de que o campo moral assume a presentificação do Real como tal. O trabalho recorre aos mitos, a fim de relevar a divisão constituinte e os impasses de se fazer sujeito em um campo que é do Outro e, portanto, faltante. A falta mórbida causa atração e horror ao sujeito e também o pulsiona à busca do objeto perdido, das Ding. É possível observar que a lei, que surge como efeito do fato de haver o objeto a, será um traço que se repetirá como um destino maligno, isto é, um fantasma que modela desde as fantasias do Outro absoluto até os impasses do desejo. A pesquisa constata o campo de impossibilidade em que se insere a ética, pois por qualquer vicissitude da pulsão restará o mal-estar inerente à pulsão de morte. Pode se inferir que a psicanálise proporcione uma destituição subjetiva que resulta em um sujeito advertido dos limites do Simbólico, da agressividade do Imaginário e da angústia do Real e que sua ética, apesar de se pautar no impossível, isto é, naquilo que não se pode denegar, permite a abertura para que cada sujeito invente uma forma singular de repetição diferencial. |