Tecituras e bordaduras: contextos, narrativas e práticas de bordado em cooperativas
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Goiás
Faculdade de Artes Visuais - FAV (RMG) Brasil UFG Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual (FAV) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/13969 |
Resumo: | Esta pesquisa empenhou-se em compreender aspectos presentes no exercício do bordado em situação de cooperativa. Propôs-se investigar sobre o ensino-aprendizagem do bordado, trazendo olhares e relações entre a prática artesanal, sua propagação em situação de cooperativa e seu papel enquanto instrumento de transformação socio-econômica. Ao entender o bordado como uma prática artística e dispositivo organizador de formas, conteúdos, pensamentos e sentimentos, abriu-se caminho para se pensar na experiência de materialização de processos criativos das bordadeiras. Além disso, esta pesquisa examinou a forma como as experiências são compartilhadas e, graças ao exercício do bordado, como se dá o convívio na cooperativa Bordana, localizada em Goiânia – Goiás. Como procedimento metodológico recorremos a entrevistas narrativas para o compartilhamento de experiências com essa prática artesanal, levando-se em consideração as razões que as levaram à busca do aprendizado do bordado. Foram investigados seus históricos de aprendizagem e de ensino revelando diferenças e peculiaridades dos processos. Como resultado foram observados os impactos sociais promovidos pela prática do bordado, a postura das cooperadas diante dos processos criativos e o Design enquanto mecanismo colaborador nesses processos. Dentre os autores dos trabalhos levantados e suas referências, destacam-se nomes como Mariana Diniz de Carvalho (2017), Jean-Yves Durand (2016) e Maureen Daly Goggin (2009). Autores como Raimundo Martins e Irene Tourinho (2013, 2017) tiveram papel significativo enquanto alicerce metodológico e abriram portas para novas referências. Considera-se que o presente estudo poderá colaborar para a formação de um olhar mais atento à significância das práticas artísticas em situação de cooperativa, especialmente à prática bordado artesanal enquanto meio de convívio em comunidade e elemento transformador de pessoas. |