Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Elisa Rocha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/295519
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Resumo: |
O estudo tem como objetivo investigar os significados atribuídos ao bordado artesanal tradicional em projetos de design de moda, no contexto brasileiro. Como técnica orientada para o adorno de tecidos, o bordado artesanal tradicional é um recurso empregado por designers de moda brasileiros com o intuito de agregar valor às suas criações. Neste sentido, é imprescindível determinar quais as qualidades aportadas à uma peça de roupa quando nela utilizado o bordado, uma vez que irá influir no campo semântico da peça como um todo e contribuir para uma possível identificação e aquisição por parte do público-alvo. A pesquisa apresenta abordagem qualitativa e se classifica como exploratória. O procedimento utilizado foi a pesquisa bibliográfica, a partir da qual mapearam-se as configurações histórico-sociais que contribuem para a constelação de significados atribuídos ao bordado artesanal tradicional no Brasil, no tempo presente. A formação de sentido a ele associado foi investigada a partir de dois processos de significação: seu modo de produção artesanal e uso como significante do gênero feminino. Tais processos são então contextualizados quando cooptados pelo sistema-moda com o objetivo de elaborar produtos de vestuário por meio do emprego do bordado artesanal tradicional. A fim de verificar a presença dos sentidos identificados, são discutidas as trajetórias e produções que envolvem o bordado em questão dos designers de moda brasileiros Zuzu Angel e Ronaldo Fraga. Ao final, registra-se o bordado artesanal como signo da identidade nacional, indicativo de qualidades vinculadas ao ideal tradicional do feminino, bem como recurso plástico para expressões subjetivas. |