Tramas discursivas em cena: o espetáculo da língua inglesa em uma instituição universitária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Maldaner, Priscila Steffens Orth
Orientador(a): Stübe, Angela Derlise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://localhost:443/handle/prefix/51
Resumo: Esta pesquisa tem como aporte a perspectiva teórica da Análise de Discurso que considera a língua como constitutiva do sujeito e como inscrita na história. O objetivo deste trabalho é compreender como emergem representações de língua inglesa e como elas são sustentadas por diferentes discursividades que circulam em uma instituição universitária (Universidade Federal da Fronteira Sul), a partir do lugar social servidor público. Nesse sentido, para análise das sequências discursivas que articulamos neste estudo, tomamos como referência um questionário de dimensionamento respondido por servidores, cuja finalidade inicial foi a participação em um curso de capacitação em língua inglesa, oferecido pela instituição. A partir disso, com base nas regularidades, as principais propriedades discursivas que problematizamos são: a língua inglesa como instrumento de ascensão pessoal/profissional; o tempo e o espaço em consonância com a mobilidade do sujeito na contemporaneidade; e a emergência do sujeito em relação à fluência e ao ‘domínio’ da língua designada como universal. Com base nas tramas mobilizadas, interpretamos que o discurso sobre a língua inglesa aponta para uma língua-instrumento que sustenta diferentes demandas, posiçõessujeito e cujo ilusório ‘domínio’ funciona como uma ponte entre o tempo e os espaços fluidos. Ainda, como efeito das forças políticas vigentes, entendemos que nesse processo há uma tentativa constante de apagar a heterogeneidade, para que essa língua universal se sustente na ilusória homogeneidade