Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Grigolo, Daniele |
Orientador(a): |
Prigol, Valdir |
Banca de defesa: |
Valdati, Nilcéia,
Stübe, Angela Derlise,
Ferreira, Duarte |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4691
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Resumo: |
Esta pesquisa1 investiga as metáforas da ‘infidelidade’ e do ‘mistério’ na apresentação de Dom Casmurro (1899), de Machado de Assis, realizada por Isabella Lubrano, no canal Ler antes de morrer, na plataforma YouTube. O vídeo analisado intitula-se Dom Casmurro, de Machado de Assis (#54) e foi publicado em 18 de dezembro de 2015. A análise do vídeo em questão compreende três momentos distintos. O primeiro está relacionado à descrição do vídeo de Lubrano, com o objetivo de analisar as metáforas e seus deslizamentos. Isabella inicia seu vídeo a partir da ilustração da capa do romance (39ª edição da editora Ática, no ano de 2006), apontando, nesse elemento, a presença da metáfora da ‘infidelidade’. Ao longo da apresentação, ela desconstrói essa primeira imagem e desliza até chegar à metáfora do ‘mistério’, que reflete sua proposta de leitura. O segundo movimento de análise verifica como a crítica literária tratou essas metáforas de leitura, presentes em dois momentos da recepção de Dom Casmurro: a metáfora da ‘infidelidade’ é vista e sugerida pela crítica até a década de 1960; já a imagem do ‘mistério’, surge após esse período. Considerando isso, o trabalho aborda quatro críticas relacionadas à imagem da ‘infidelidade’, duas publicadas por José Veríssimo (1900; 1915), a terceira por Alfredo Pujol (1917) e a quarta por Lúcia Miguel Pereira (1936). Na sequência, analisa críticas que abarcam a metáfora do ‘mistério’, escritas por críticos como Helen Caldwell (1960), Hélio de Seixas Guimarães (2004), João Cezar de Castro Rocha (2006; 2015), Roberto Schwarz (1990), Silviano Santiago ([1978] 2000) e Bosi ([2000] 2007). Portanto, a análise dessas metáforas se dá a partir do estudo da crítica e enfatiza o modo como o romance de Machado foi recepcionado em cada uma delas. Por fim, o terceiro movimento da pesquisa investiga a função da crítica como apresentadora de textos por meio de metáforas, que, por sua vez, assume papel fundamental no processo de mediação de leitura. |