Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Giongo, Fernanda Aparecida |
Orientador(a): |
Vojniak, Fernando |
Banca de defesa: |
Silva, Ivone Maria Mendes,
Fáveri, Marlene de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas
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Departamento: |
Campus Erechim
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/3992
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Resumo: |
Esta pesquisa objetiva analisar a possibilidade de pensar sobre as noções de feminilidade, hegemônica ou não, como característica feminina a partir da história em quadrinhos Aline, desenhada pelo cartunista Adão Iturrusgarai e publicada no jornal Folha de São Paulo entre os anos de 1996 e 2004. Propõe-se uma discussão sobre a feminilidade apresentada pela personagem principal, Aline, que apresenta características diferentes daquelas pré-concebidas para a formação do ‘ser’ mulher, e de que forma os comportamentos da personagem dialogam com expressões da luta feminista no final do século XX e início do século XXI tais como a busca pelo prazer sexual e o direito à soberania do próprio corpo. A base teórica é a análise de Michel Foucault em História da Sexualidade I, mostrando a sexualidade como uma característica subjetiva dos sujeitos, que marca as identidades e as relações de poder com base nos discursos regrados que governam e moldam essas identidades. A análise também fundamenta-se através de autoras como Judith Butler e Simone de Beauvoir para tratar sobre a feminilidade como uma construção social e identitária. Graças à representatividade do caráter político que as histórias em quadrinhos possuem, e também por serem produtos culturais de fácil acesso, essa pesquisa utiliza-as como objeto de análise. A história em quadrinhos, em especial a tira Aline, permite pensar questões específicas sobre sexualidade, feminilidade e feminismo. |