Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira Filho, Pedro Pio Azevedo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9216
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Resumo: |
O principal tema sobre o qual esta dissertação se debruça diz respeito às formas de construção de feminilidade no interior de uma prática esportiva individual considerada como hegemonicamente masculina: o Boxe. Tal prática, por exigir uma força física superior em relação a outras modalidades esportivas, poderia, em princípio, excluir praticantes do sexo feminino. Todavia, ao pesquisar sites relacionados a mulheres pugilistas, pude identificar ali não só uma fonte relevante de pesquisa, mas também vislumbrar o quanto a questão do feminino era essencial na apresentação dessas atletas, como se a questão relativa a construção de suas identidades estivesse simultaneamente relacionada ao esporte e ao gênero. Diante da quase inexistência de trabalhos em antropologia sobre esta temática e o crescente número de academias com adeptas ao boxe, seja para fins de saúde e/ou estéticos, o objetivo deste estudo etnográfico – realizado em duas academias cariocas – é compreender como, na prática do pugilismo, são construídas formas específicas de feminilidade e, ainda, o que leva algumas mulheres a optar pela prática deste esporte. Como a questão do masculino e feminino se coloca para elas? Quais signos são detentores de uma feminilidade específica? Em suma, a questão relativa a que corpos femininos ou corporalidades estão sendo elaborados neste contexto específico. |