Leitura como performance

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Klier, Ivanete Maria
Orientador(a): Prigol, Valdir
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Fronteira Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
Departamento: Campus Chapecó
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/1764
Resumo: Este estudo propõe compreender como as metáforas de leitura, enunciadas pela crítica literária, leem os textos literários e os leitores, que sujeitos constituem e que historicidades possuem. A pesquisa apresenta uma leitura da metáfora “performance”, enunciada na discursividade da crítica “Augusto de Campos”, de Ricardo Domenck – publicada na revista eletrônica Modo de Usar & Co., em 14 de janeiro de 2009. Nosso estudo objetiva analisar a metáfora de leitura “performance”, investigar as condições de seu aparecimento, compreender a historicidade que a sustenta e compreender a discursividade da crítica colocada em cena pela metáfora de leitura. Através dos estudos de Michel Pêcheux (2009), compreendemos a metáfora como um processo sócio-histórico que serve como fundamento da apresentação de objetos para sujeitos. Lemos a metáfora “performance” como uma imagem da leitura, também, como uma forma sóciohistórica que constitui sentidos sobre o que "ler" significa. A partir de Pêcheux (2009-2010a), entendemos que a metáfora se constitui por um deslizamento de sentidos, pelo efeito metafórico, entre uma formação discursiva e outra. Pelas condições de aparecimento dessa metáfora, na sua relação com o sócio-histórico e os “já ditos”, e na sua relação com a memória discursiva buscamos compreender o que é “ler com performance”.