Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Losina, Monique Comin |
Orientador(a): |
Prigol, Valdir |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Fronteira Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos
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Departamento: |
Campus Chapecó
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/754
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Resumo: |
Este estudo apresenta uma leitura da metáfora “en sincro” na discursividade de Aquí América latina: Una especulación, de Josefina Ludmer (2010a). Para isso, compreendemos a metáfora constituída por um deslizamento de sentidos, entre uma formação discursiva e outra, do ponto de vista de Michel Pêcheux, analista de discurso, mas também mobilizamos, para nossa leitura da metáfora, as reflexões de outros autores pós-estruturalistas. Entendemos que a metáfora “en sincro” propõe uma leitura do texto, como a crítica de Ludmer, mas, também, serve para pensar outros textos críticos, teóricos e ficcionais. Lidos “en sincro”, esses textos são apresentados numa relação de simultaneidade, sem distinções de ordem cronológica, e desse modo sem hierarquias. Por outro lado, “en sincro” pode funcionar também como uma leitura do leitor, como a própria imagem de Ludmer, que lê vários discursos, e não só o literário, ao mesmo tempo, e “especula” sobre eles, sem definir-se como uma leitora restrita a um campo específico, como o da crítica literária. A partir disso, nosso foco é traçar a historicidade dos sentidos constituídos nessa metáfora, buscando compreender o que é ler “en sincro”. Nesse aspecto, reconstruímos as “condições de aparecimento” dessa metáfora, na sua relação com a memória discursiva, como aquilo que determina o deslizamento de sentidos, indicando a relação com o “já dito” e com o sócio-histórico. Nesse sentido, buscamos compreender os deslizes metafóricos, isto é, outras imagens no texto de Ludmer que podem ser lidas como modos de especulação dessa metáfora, em especial, da leitura “en sincro”. Propomos, ainda, a metáfora como uma leitura dos modos de especulação da crítica, no texto de Josefina Ludmer. |