Do higienismo à gentrificação, as semelhanças e singularidades no processo de exclusão social na cidade do Rio de Janeiro: o bairro da Lapa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Campos, Luis Gustavo Rosadas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Niterói
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/23832
Resumo: A dissertação trata da compreensão de semelhanças e singularidades do processo de exclusão social na cidade do Rio de Janeiro, tendo a região da Lapa como estudo de caso. A abordagem faz o recorte temporal a partir do início do discurso de higienismo, datado de 1850, passando pelas demolições das décadas de 1960 e 1970, e o processo de gentrificação a partir da década de 2000. A crítica à produção de cidade e às desigualdades presentes no modo de produção capitalista é o ponto central desta dissertação, sabendo que desde a metade do século XIX, é que se operam as transformações urbanas na cidade do Rio de Janeiro. A análise do processo de exclusão social e de como o sistema capitalista se beneficia dele, se dá pela comparação entre os discursos institucionais e midiáticos, identificando as semelhanças e singularidades dos processos de transformações urbanas que aconteceram na região central do Rio de Janeiro, mais especificamente, na região da Lapa. O processo de produção das cidades está associado à forma e às condições de articulação dos modos de produção. Assim, para que haja a exclusão social, é necessário e fundamental que haja a desigualdade característica do modo de produção capitalista. Essas desigualdades estão expressas na paisagem urbana, onde o movimento de pessoas em situação de fragilidade econômica é fator crucial para este processo de caráter classista. Desta forma, o espaço urbano é objeto fundamental e, sob a mirada da acumulação capitalista, passa a ser reproduzido sob sua lógica excludente.