Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Claudia Gonçalves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9745
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Resumo: |
O presente estudo discute as contribuições deixadas por Paulo Barreto enquanto cronista das duas primeiras décadas do século XX. Em meio a tantas críticas e/ou elogios, Paulo Barreto apresentava os indivíduos comuns e o cotidiano da cidade do Rio de Janeiro como assunto para suas crônicas. Tendo em João do Rio seu pseudônimo mais famoso, Paulo Barreto adotou as máscaras do flâneur e do dândi para transitar pelas ruas cariocas a fim de captar e registrar suas impressões sobre o observado. Era através do flâneur e do dândi que João do Rio visitava as diferentes camadas sociais do Rio de Janeiro, indo dos morros da cidade aos espaços nobres frequentados pela elite como a Confeitaria Colombo e tantos outros lugares. Com isto, autores como Antonio Candido, Renato Cordeiro Gomes se farão necessários para tratar das críticas e dos elogios como também da presença de pseudônimos, disfarces ou máscaras em João do Rio. Ao registrar suas impressões sobre as consequências oriundas do Projeto “bota-baixo” de Pereira Passos, tal cronista deixava uma memória, ou melhor, um determinado ponto de vista da cidade carioca em seus textos. Neste estudo, a memória é apresentada como um processo de construção social que não deve ser entendida como uma verdade absoluta. Cabe ressaltar que, uma reflexão acerca do conceito de memória será empreendida de acordo com Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Michael Pollak e demais. E mais, o interesse de João do Rio em inovar sua escrita a partir da associação entre jornalismo e literatura terá destaque segundo Antonio Edmilson Martins Rodrigues e outros. Em suas crônicas, João do Rio incorporava características provenientes do jornalismo como o questionamento de fontes. Além disso, a relação entre o jornalismo e a literatura também fará parte deste estudo a partir de Cristiane Costa |