Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Nathália Saraiva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14354
|
Resumo: |
Reflexões sobre as personagens femininas das crônicas de João do Rio e a formação de perfis morais da modernidade urbana Nosso objetivo nessa pesquisa é utilizando crônicas de João do Rio vislumbrar quais eram e como se deu a formação de perfis morais femininos na belle époque carioca. A modernização carioca espelhava-se nos grandes centros urbanos como Paris e Londres, e trazia em si os paradoxos da modernidade. Nesse momento de fins do século XIX e princípio do XX, os olhares se voltavam para a modernização urbana da cidade do Rio de Janeiro, para o tão estimado progresso. Com o capitalismo em ascensão em uma sociedade recém-saída de um sistema escravista o progresso parecia significar remodelar não só a cidade, mas a moral, os hábitos e os costumes da população, parecia necessário largar todo e qualquer vestígio do passado monárquico, atrasado em prol da modernidade. Nesse sentido, os discursos morais baseados na moral do ideal burguês de família, procuravam promover a uma ordenação dos papéis sociais, promoviam uma moral tentavam incutir à população. João do Rio era um cronista carioca e suas crônicas nos trazem muito sobre esse período, através de suas crônicas procuramos ver a costrução dos perfis morais femininos. Nesse processo percebemos que esses perfis idealizados e generalizantes eram mais imagéticos do que realmente vivenciados pelas mulheres que em suas complexidades e diversidades, não cabiam nos papéis sociais restritos que esses a moralização burguesa, científica e mesmo jurídica tentavam promover. |