Perfil e manejo das interações medicamentosas na admissão hospitalar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Jackeline Luiz dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/27214
http://dx.doi.org/10.22409/PPG-GAFAR.2021.mp.12076311750
Resumo: O uso concomitante de medicamentos é comumente empregado na prevenção e tratamento de doenças, principalmente no ambiente hospitalar. A prática da polifarmácia é habitualmente inserida para otimizar a terapia medicamentosa, potencializar a eficácia do tratamento e tratar diversas comorbidades simultaneamente. Porém, a associação de múltiplos medicamentos pode acarretar o aparecimento de interações medicamentosas potenciais (IMP) e, possivelmente, reações adversas a medicamentos. Este trabalho tem o objetivo de identificar e avaliar as interações medicamentosas na admissão hospitalar, de pacientes da clínica médica de adultos em um hospital de alta complexidade. Trata-se de um estudo descritivo e transversal das interações medicamentosas, encontradas nas prescrições da admissão de entrevistados pela equipe de farmácia entre os meses de fevereiro a junho de 2018. Para a análise das IMP foram utilizados os aplicativos Micromedex® e Drugs.com®. Foram analisadas 144 prescrições, sendo a maioria do sexo feminino (58,33%) com média de idade de 60,22 anos. Foram identificados 875 medicamentos e 228 pares de IMP. Em 77,8% das prescrições foi observada pelo menos uma interação. Considerando a gravidade, foram identificadas 22,4% (106) IMP graves e 77,6% (367) IMP moderadas. O fármaco de maior prevalência nas IMP foi a losartana (43,8%). A IMP grave mais frequente foi entre Anlodipino e Sinvastatina (8,0%), enquanto, para as IMP moderadas, foi a associação de AAS e Losartana (4,4%). O grau de IMP documentadas na literatura, em sua maioria, foi considerado razoável. Neste contexto é possível considerar que a presença do farmacêutico no momento da admissão do paciente possa contribuir na prevenção de eventos adversos relacionados a medicamentos.