Avaliação de protocolo de reconciliação medicamentosa farmacêutica na admissão de paciente internado
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27990 |
Resumo: | O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de um protocolo institucional, intitulado Protocolo de Prescrição Farmacêutica Processo de Reconciliação Medicamentosa em um hospital de Curitiba, Paraná. O protocolo foi implantado em novembro de 2017 e tinha o objetivo de melhorar o processo de Reconciliação de Medicamentos (RM) que já existia naquele hospital e era realizado na admissão, na transferência entre níveis assistenciais e na alta do paciente; tinha a participação do enfermeiro que coleta as primeiras informações de uso contínuo de medicamentos, do médico que levava em consideração as informações coletadas pelo enfermeiro para a confecção da prescrição médica, do farmacêutico que fazia a análise da lista de medicamentos de uso contínuo com a prescrição médica e validava os medicamentos trazidos ao hospital e do próprio paciente ou familiar que informavam os medicamentos que o paciente usava antes da internação e se haviam trazido esses medicamentos ao hospital. O protocolo permitiu que o farmacêutico ajustasse a prescrição medicamentosa. Quando o farmacêutico encontrava discrepâncias na análise da lista com a prescrição médica, ele fazia a intervenção farmacêutica junto ao médico; ele discutia com o médico a necessidade ou não da continuidade dos medicamentos da lista durante o internamento. Quando o médico concordava com a intervenção do farmacêutico e não estava mais no hospital, o médico autorizava o farmacêutico a ajustar a prescrição medicamentosa. Esse ajuste era chamado de Prescrição Farmacêutica (PF). Para analisar a efetividade do protocolo, foram analisados os seguintes dados da RM de admissão: número de intervenções farmacêuticas e números de Adesão (ajuste da prescrição) e Não Adesão (quando o ajuste da prescrição não acontecia). Esses dados foram coletados no período de junho de 2017 a junho de 2018. Observou-se que antes da implantação do protocolo, a média de Adesão era de 25,8% e a de Não Adesão de 74,2%. Após a implantação do protocolo a média da Adesão foi de 69,3% e a de Não Adesão de 30,7%. Os resultados encontrados demonstram o aumento da correção das prescrições no processo de RM, o que tornaria mais segura a terapia medicamentosa do paciente internado. |