A segurança de pacientes na terapêutica medicamentosa e a influência da prescrição médica. Análise da administração de medicamentos em unidades de clínica médica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Sousa, Fernanda Raphael Escobar Gimenes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-13112007-155334/
Resumo: Eventos adversos aos medicamentos e erros de medicação são muito comuns na prática assistencial e podem ocorrer em qualquer etapa do processo da terapia medicamentosa, contribuindo com a ocorrência de iatrogenias nos pacientes devido ao uso incorreto dos medicamentos ou a sua omissão. Neste contexto, encontramse as prescrições médicas que têm papel ímpar na prevenção do erro, uma vez que prescrições ambíguas, ilegíveis ou incompletas podem contribuir com a ocorrência destes eventos. Esta investigação teve o propósito de analisar a redação de prescrições médicas em unidades de clínica médica de cinco hospitais Brasileiros, comparar os dados obtidos entre os hospitais e propor recomendações para a prevenção de futuros erros de medicação. Tratou-se de um estudo descritivo que utilizou de dados secundários obtidos de uma pesquisa multicêntrica realizada em 2005. A população foi composta por 1.425 medicamentos administrados em discordância com a prescrição. Deste total, a administração de medicamentos em horário diferente do prescrito foi o mais freqüente nos cinco hospitais investigados, correspondendo a 76,0%. A análise da redação da prescrição revelou que 93,6% continham siglas e/ou abreviaturas, 10,7% não apresentavam dados do paciente, 4,3% omitiram informações sobre o medicamento e 4,2% apresentavam alterações e/ou suspensão do medicamento. Com a implantação do sistema computadorizado de prescrições, associada à prática da educação continuada e permanente dos profissionais envolvidos no sistema de medicação será possível minimizar os danos causados aos pacientes hospitalizados decorrentes da administração de medicamentos e, consequentemente, melhorar a qualidade do cuidado prestado.