Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Robson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9474
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Resumo: |
Este trabalho apresenta uma análise antropológica da instituição policial militar, a partir de uma etnografia realizada durante os anos de 2003 e 2008, na Academia de Polícia Militar D. João VI (APM), da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), por um pesquisador nativo, oficial da própria corporação pesquisada. Como espaço designado pela PMERJ para a iniciação e socialização de seu futuro oficial que ali passa os três primeiros anos de sua carreira realizando o Curso de Formação de Oficiais (CFO), a APM tornou-se um locus privilegiado para se pensar a própria Corporação através da intensa atividade simbólica que ali se produz por ocasião daquele rito de passagem. Ao serem problematizados, os ritos militares da APM “disseram coisas” que desconstruíam a aparente ordem militar com a qual aquele universo institucional se representava, deixando latente a seguinte questão: por que uma iniciação eminentemente militarista na APM, que, além de militar é também uma academia policial, onde a ideologia militar engloba e descarta sistematicamente o lado policial de seu fazer prático? Foi tentando responder tais questões, que o presente trabalho pôde desvendar uma instituição com aspectos identitários de outras duas instituições - a policial e a militar - e que, nesse sentido, apresentava um dilema identitário que a colocava entre um fazer militar e um fazer policial, ou seja, entre a caserna e a rua. |