Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Florence Marcolino Barboza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/25146
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Resumo: |
A presente dissertação tem como temática central discutir de que forma a retórica do risco potencializa um discurso normativo de gestão e planejamento urbano em nome do discurso “ambiental”. Trata-se de um estudo que representa o esforço de fundamentação metodológica e epistemológica ainda em construção. O trabalho traz como base empírica algumas reflexões sobre a produção das práticas socioespaciais das famílias removidas das “áreas de risco” em Ururaí, Campos dos Goytacazes. Entende-se que a problemática acerca da noção de risco ganha relevância nos debates da questão ambiental contemporânea, com destaque para as políticas habitacionais e nos discursos oficiais do governo. Percebe-se que existe um jogo político e conflituoso dentro do próprio campo ambiental, ao transferir as famílias em nome de “risco” ambiental para moradias em locais segregados e precários de infraestrutura urbanística produzindo, assim, novas vulnerabilidades (riscos sociais). E ao dar “legitimidade” para a construção de um loteamento a jusante (com slogan “áreas verdes”). É nesta gama que a pesquisa conduziu à construção de uma base argumentativa, metodológica e analítica que auxiliou o entendimento de: a) diferentes visões de “risco” e “natureza” dos gestores associados às políticas urbanas de Campos (Defesa Civil, habitação e urbanismo); e b) a percepção de “risco” das famílias removidas e realocadas nas unidades do Programa “Morar Feliz”. Para responder à estas questões, o caminho percorrido contou com o campo da Ecologia Política Urbana e Geografia Ambiental, que permitiu a compreensão da cidade como híbrido. Desta forma, pareceu-se que o discurso ambiental é apropriado pelas políticas públicas urbanas para tornar a cidade mais funcional para o capital. |