Entre mouros e cristãos: os mandingas da “Guiné de Cabo Verde” (séc. XVI e XVII)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Beatriz Carvalho dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/238
Resumo: nserida no contexto das discussões sobre o Ultramar e do chamado Mundo Atlântico, a região denominada pelos portugueses de “Guiné do Cabo Verde” reconhecidamente apresentou desde os primeiros contatos, durante o período expansionista português, características singulares. No entanto, o foco sobre o estudo da cultura da Guiné parece ter sido sempre ofuscado pelas curiosidades e potencialidades que as interações, de diversas naturezas, entre europeus, africanos e árabes geravam. Dessa forma, apresenta-se nesta dissertação um estudo que visa dar um passo em direção ao preenchimento dessa lacuna deixada em aberto. Para este fim, o objetivo aqui é o de contextualizar a região no período dos séculos XVI e XVII e seu lugar dentro da lógica do mundo Ultramarino. Tendo como proposta principal promover uma análise sobre um dos grupos étnicos mais conhecidos do período, os mandingas. Esta proposta utiliza como fontes os relatos de três viajantes cabo-verdianos que comerciaram na região durante décadas. Assim apresenta-se aqui uma análise reflexiva a respeito de vários assuntos pertinentes a temática de estudos da cultura, história da África e das imagens deixadas aos historiadores, por meio das fontes, do período da expansão marítima