Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Francisco Aimara Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Niterói, RJ
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/14272
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Resumo: |
Em fins do século XVI, o Capitão e Cavaleiro de Cristo cabo-verdiano André Álvares de Almada redigiu o Tratado Breve dos Reinos da Guiné do Cabo Verde, título da versão conhecida como Manuscrito de Lisboa, ou Tratado Breve dos Rios da Guiné do Cabo Verde, segundo a versão do Manuscrito do Porto. Acredito que o Tratado de Almada é uma importante ferramenta política na defesa dos interesses da elite local de proprietários e comerciantes de Cabo Verde na Costa da Guiné, já que estes que estavam perdendo seus mercados para concorrentes franceses e ingleses e buscavam apoio da Coroa portuguesa. Porém, principalmente, o texto de Almada é um fio condutor que permite apresentar e analisar as relações entre portugueses e africanos na Grande Senegâmbia entre meados do século XVI e o primeiro quartel do século XVII. A análise dos manuscritos conhecidos do Tratado e sua comparação com outros relatos da mesma época permitem perceber os contrastes e as especificidades do olhar e da produção escrita europeia, portuguesa, caboverdiana e luso-africana sobre a Guiné |