Diagnóstico molecular de piroplasmas de cães (Canis familiaris) atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Assad, Renata Quintela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
PCR
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/26237
Resumo: O protozoário do gênero Babesia tem distribuição mundial e é responsável por causar uma das mais importantes doenças transmitidas por carrapatos. Sua prevalência tem aumentado em várias regiões pelo Brasil. O objetivo desse trabalho foi avaliar a prevalência de piroplasmas em cães atendidos no Setor de Pequenos Animais do Hospital Veterinário da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), através da visualização do parasito em microscopia óptica e amplificação do gene 18S rRNA pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), clivagem com enzimas de restrição (RFLP), caracterização genética através do sequenciamento e avaliação das alterações hematológicas encontradas quando se tem essa infecção. Amostras de 250 cães foram randomicamente selecionadas. As alterações hematológicas predominantes foram trombocitopenia, linfopenia e anemia. À microscopia óptica foram encontradas cinco (2%) amostras positivas, sendo todas elas positivas quando submetidas à análise molecular. Na PCR para amplificação específica do gene 18S rRNA, nove (3,6%) amostras foram positivas para piroplasmas. A digestão enzimática foi realizada nos produtos da PCR para a diferenciação das espécies de piroplasmas, e, assim, as amostras positivas foram identificadas como Babesia vogeli, confirmadas pelo sequenciamento. A partir dos resultados obtidos neste estudo sugere-se que Babesia vogeli seja o piroplasma que mais infecta cães na região estudada.