Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gil Vicente Oliveira da
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Orientador(a): |
Massard, Carlos Luiz
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9626
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Resumo: |
As piroplasmoses eqüinas são doenças que variam de progressão debilitante a fatal, tendo como agentes causais às espécies Theileria equi e Babesia caballi. A manutenção dessas espécies na natureza, bem como a habilidade de dispersão das mesmas, são fatores limitantes quanto ao melhoramento genético dos plantéis eqüinos tendo em vista as restrições internacionais referentes ao trânsito de animais acometidos com estes patógenos. No Brasil, em termos econômicos estas parasitoses assumem grande vulto tendo em vista que o plantel nacional de eqüinos é estimado em 5.800.000 de cabeças que somado aos asininos chega-se ao total de 8.300.000. A elucidação dos elos referentes à história natural da doença, sobretudo os que propiciam a perpetuação da mesma em nossos plantéis, torna-se urgente e necessário. Nota-se que algumas espécies mantêm um convívio estreito com eqüídeos dentre as quais a Canis familiaris. Com o propósito de avaliar a possibilidade da espécie C. familiaris estar envolvida na cadeia epizootiológica da espécie T. equi, utilizamos duas abordagens: experimental e epizootiológica. Para a primeira, utilizando materiais procedentes de dezessete cães adultos e filhotes os quais foram divididos em três grupos: G1 Cães filhotes; G2 Cães adultos; G3 Cães adultos e filhotes imunossuprimidos, mantidos livres de ixodídeos, desde a ocasião do nascimento até o término das avaliações experimentais referentes à possibilidade da espécie C. familiaris ser hospedeira viável de T. equi. Para avaliar o estabelecimento da T. equi nestes animais, foram utilizadas para isto as seguintes ferramentas diagnósticas: aspecto parasitológico - esfregaços sanguíneos à microscopia óptica de imersão; sorológico - por meio de pesquisa de anticorpos anti-T. equi, utilizando a reação de imunofluorescência indireta (RIFI); e molecular, utilizando quatro diferentes protocolos de reação de polimerização em cadeia (PCR), nos seguintes materiais: sangue total com EDTA; fragmentos de diversos órgãos; ninfas de Boophilus microplus e adultos de Rhipicephalus sanguineus. No segundo momento, Avaliou-se, por três vezes, doze cães provenientes de área de estabilidade enzoótica para T. equi com estreita convivência com cavalos desde a ocasião de seus nascimentos, utilizou-se para isto a MOI e RIFI, formando o grupo G4. Os resultados foram negativos em todas as observações. Conclui-se que a espécie T. equinão se mostrou hábil quanto ao estabelecimento e desenvolvimento em C. familiaris, e que esta espécie não está envolvida na cadeia epizootiológica natural da T. equi, no Município de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro, Brasil. |