Tecelãs de mundo: histórias do maternar-migrar, circundar recomeços, fiar existências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Maforte, Roberta Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/37335
Resumo: Este escrito é um dizer-migração desde a experiência corporificada de uma maternidade vivida em contexto migracional, diante da qual se convocam, por uma perspectiva interseccional, incontáveis silenciamentos e violências que incidem sobre os corpos de mulheres-mães-migrantes de tantas e diversas experiências contemporâneas. Assim, a pesquisa adentra o campo temático desde uma perspectiva situada, a partir das narrativas da pesquisadora, para com isso fazer comparecer histórias vividas, ouvidas, (re)contadas e (re)memoradas e, com elas, tramar formas de compor com dizeres-migração como caminho de pesquisa e interrogação àqueles que a dizem como fato, dado ou realidade desde um universalismo e neutralidade a atar modos de vida e corpos denegados por uma História de sentido único. Com a escrevivência como aposta e exercício metodológico, fazem-se ver nuances do maternar migrante em concomitância com o pesquisar para, enfim, explicitar engrenagens do trabalho reprodutivo de identidades, redes de pertencimento e culturalidades. O que salta desses dizeres e fazer textual - ele mesmo como parte dessa experiência de dizer migração - são os fios de uma fazedura de mundos das quais o exercício psi não pode estar senão implicado.