Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2025 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Aline Tavares de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/37404
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado vem com o propósito de evidenciar e discutir as relações existentes entre deficiência e raça. A partir do sentido de interseccionalidade proposto por Patricia Hill Collins e Sirma Bilge e utilizando a metodologia da escrevivência de Conceição Evaristo, costuro os conceitos a partir da minha trajetória como uma pessoa negra e autista. Ao resgatar memórias vividas no cotidiano e também no que diz respeito à trajetória acadêmica, é possível observar que o sentido de escrevivência vai se alargando, se mostrando ferramenta fundamental para a produção de uma epistemologia que dê conta das vivências e saberes do povo negro e com deficiência, auxiliando na construção de identidade, acessibilidade e ativando o exercício de uma escrita que carrega consigo uma experiência coletiva, permitindo a compreensão de que é preciso estar em comunidade pois, quando escrevo sobre mim, escrevo o nós. Assim, contando minha história interpelo, pela interseccionalidade e pela escrevivência, meu lugar de formação, a psicologia, historicamente imersa em modos de produção de saber eurocentrados, brancos, masculinos e sem deficiência. |