Avaliação do conhecimento e atitudes de pacientes com diabetes mellitus no Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), sua relação com o controle glicêmico e os benefícios de uma intervenção educacional
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Fluminense
Niterói |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://app.uff.br/riuff/handle/1/7845 |
Resumo: | O diabetes Mellitus (DM) tem diversas classificações, mas a grande maioria dos casos é do Tipo 1 ou 2. O alvo do tratamento principal é controle adequado da glicemia, evitando, assim, o aparecimento complicações. Isto exige a modificação do estilo de vida, que não se instala muito facilmente, pois é necessário decorrer de um percurso que envolve a reflexão de um todo o projeto de vida do paciente, bem como de uma reavaliação de suas expectativas a respeito do próprio futuro. Além disso, as propostas atuais de educação podem ser difíceis de reproduzir na prática clinica. Por isso, este acaba sendo um processo lento e difícil, principalmente no que se refere à alimentação. Diante disso, este trabalho objetivou avaliar o conhecimento e atitudes de pacientes com DM acompanhados em um ambulatório de endocrinologia da atenção terciária, a sua correlação com os parâmetros de controle da doença e o impacto da educação em diabetes sobre tais características. Este consistiu em um estudo clínico prospectivo randomizado controlado, onde dois grupos não pareados foram divididos de forma randomizada. No total, foram incluídos 106 pacientes no grupo intervenção (GI) e 94 no grupo controle (GC). Um grupo recebeu uma intervenção educacional simples, através do contato face a face, onde um folheto era entregue e as duvidas recorrentes eram elucidadas. Identificou-se uma população predominantemente feminina, com longo tempo de doença, com elevado nível de hemoglobina glicada (HbA1c) e perfil satisfatório de conhecimentos e atitudes. Observou-se que o GC apresentou aumento na HbA1c enquanto o GI teve redução da mesma. Não foram identificadas alterações estatisticamente significativas no perfil de conhecimentos no GI, mas sim no GC. Observou-se melhora de atitudes em ambos os grupos. Constatou que a diferença existente no grau de conhecimento por escolaridade deixou de existir, sugerindo que principalmente os indivíduos com menos estudo podem ser grandemente beneficiados por este tipo de intervenção de baixa complexidade. Assim, vê-se que estratégias novas devem ser pensadas, uma vez que não somente fatores como conhecimentos e atitudes estão envolvidos na adesão ao tratamento |