Conhecimento, atitude e autoeficácia das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 na atenção primária à saúde.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: RODRIGUES, Luana Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1573
Resumo: Introdução: o presente estudo justifica-se pelo crescente número de casos de DM2 na população e pela necessidade de que o manejo dos cuidados com a doença seja gerido pelo próprio indivíduo através da combinação de conhecimentos, atitudes e de suas crenças de autoeficácia. Objetivo: este estudo objetivou analisar a influência do conhecimento, atitude e autoeficácia do paciente no controle do Diabetes Mellitus tipo 2. Método: estudo seccional de abordagem quantitativa, realizado com 206 indivíduos com DM2, com consulta médica agendada no centro de referência para tratamento de Diabetes do município de Uberaba-MG. Os seguintes instrumentos foram utilizados: questionário sociodemográfico e clínico, versão brasileira da Escala de Conhecimentos de Diabetes (DNK-A), versão brasileira do questionário de Atitudes (ATT-19) e a Escala de Autoeficácia no Controle do Diabetes para Pacientes com Diabetes Tipo 2 (DMSES). Procedeu-se à análise descritiva, teste t-student, correlações de Pearson e regressão linear múltipla. A variável dependente principal foi o escore de autoeficácia. Resultados: prevaleceu do sexo biológico feminino (68,9%); idade maior que 60 anos (60,3 %); cor da pele autorreferida branca (44,2%); casados (45,6%); moravam com o companheiro, filhos ou familiares (83%); com renda mensal de 1 a 3 salários mínimos (76,7%) e tinham escolaridade menor que oito anos de estudo (62,6%). Com relação ao diabetes, apresentaram dez anos ou menos de tempo de doença (52,9 %); a maioria realiza o controle glicêmico (91,7%), com maior frequência diariamente (27,7%) e utilizavam somente medicamentos orais (63,6%). A comorbidade mais prevalente foi hipertensão arterial (74,8%). A média de conhecimento de 9,18 e 23,2% dos entrevistados apresentaram baixo conhecimento sobre o DM. Observou-se atitude negativa na maioria dos entrevistados (58,7%), com uma pontuação média de 66,5 pontos. A média para a autoeficácia foi de 3,44, o domínio que apresentou a maior média foi o de nutrição geral e tratamento, e a menor relacionada ao exercício físico. Os resultados confirmam que, quanto maior o tempo de estudo, maior o conhecimento sobre diabetes, assim como aqueles que moram com outras pessoas e possuem uma renda maior também apresentam melhores índices de conhecimento. No que se refere à atitude, comprovou-se que, quanto melhor o IMC, menor a idade, maior a escolaridade e a renda, melhor os desfechos de atitude frente ao diabetes. Quanto à autoeficácia, atestou-se que indivíduos com melhores atitudes perante ao DM2 e com melhores índices de IMC apresentam uma melhor crença de autoeficácia. Conclusão: dados revelados podem subsidiar a equipe profissional na tomada de decisões sobre o controle da DM entre os usuários, provendo-os de adequada estratégia educacional, que permita obter conhecimentos pertinentes quanto ao enfrentamento da doença.