Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Thais Pedretti Lofeudo Marinho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/5564
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo examinar os usos das construções correlatas proporcionais com base nos pressupostos teóricos da Linguística Funcional Centrada no Uso. Esta corrente teórica analisa a língua em pleno uso e visa a uma abordagem holística, em que nenhum nível linguístico é proeminente em relação aos demais. Além disso, o contexto em que se inserem as construções assume papel fundamental na investigação. Toma-se o conceito de construção no sentido estabelecido por Traugott e Trousdale (2013), ou seja, como uma unidade básica da língua, composta por um pareamento de forma e sentido. As construções proporcionais são analisadas em seus dois padrões instanciados: o primeiro é constituído pelas expressões conectoras à medida que e à proporção que, e o segundo é instituído pelos correlatores quanto mais/menos... (tanto) mais/menos. Os dados de pesquisa são extraídos do Corpus do Português (disponível em www.corpusdoportugues.org). Defende-se que as construções em ambos os padrões constituem estruturas correlatas em língua portuguesa. Contudo, em razão do comportamento sintático distinto, os chamados Padrão I e Padrão II recebem tratamentos particulares. No primeiro, lança-se mão do critério da telicidade para firmar a conexão sintática entre prótase e apódose, a fim de comprovar a interdependência própria da correlação. No segundo, evidencia-se a alta produtividade type do padrão, bem como se sustenta a hipótese de analogização de Quanto [mais] X, [mais] Y na manifestação de outros types. Com isso, objetiva-se estabelecer, a partir de uma visão funcional da língua, a hierarquia construcional das correlatas proporcionais, baseada em diferentes níveis de abstração |