Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rosário, Ivo da Costa do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/7781
|
Resumo: |
Nesta tese, avalia-se a relevância de se considerar a correlação como um processo distinto dos demais (coordenação e subordinação), à luz da Linguística Funcional de vertente norte -americana e da Gramática das Construções. Propõe-se que a correlação aditiva seja analisada em uma perspectiva que a esquematize em micro, meso e macro-construções. Em termos metodológicos, aplica-se o instrumental teórico aos dados da língua portuguesa, a partir de um corpus de textos políticos, extraídos do site da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no ano de 2009, ou seja, em nossa atual sincronia. A perspectiva é quantitativa e qualitativa, com ênfase nesta última modalidade. A adoção do paradigma da gramaticalização permeia as investigações. Constata-se que, no campo das correlatas aditivas, é possível detectar a existência de, pelo menos, 28 padrões micro-construcionais, que utilizam elementos pré-existentes na língua em sua configuração morfossintática. Esses padrões micro construcionais podem ser hierarquizados em 5 ou 6 padrões meso-construcionais que, por sua vez, estão ligados a um padrão macro-construcional mais genérico, abstrato e esquemático. A constituição básica da prótase regularmente é a seguinte: elemento de negação seguido de focalização. Na apódose, por sua vez, há um elemento de inclusão, seguido ou não de um elemento de reforço. Há, assim, um jogo entre restrição negativa ou negação de um foco (na prótase), acompanhada de uma inclusão, que conta ou não com reforço (na apódose). Diante dessas reflexões, pode-se comprovar a seguinte tese: as construções correlatas aditivas, de fato, apresentam características suficientes que as distinguem das coordenadas aditivas e podem ser esquematizadas em uma perspectiva construcional em três níveis: macro, meso e micro-construções |