Análise funcional das construções correlatas alternativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Oliveira, Jovana Mauricio Acosta de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/3419
Resumo: Este trabalho tem como objetivo observar os padrões de uso das construções correlatas alternativas à luz da Linguística Funcional Centrada no Uso, reunindo tanto pressupostos funcionalistas quanto construcionistas. Essa teoria parte do princípio de que a língua emerge a partir de seu uso e vai sendo moldada por meio de sua própria instabilidade. A partir dessa premissa, nossa pesquisa observa os usos e os contextos em que estão inseridas as construções correlatas alternativas. Pretendemos analisar o comportamento semântico e sintático que envolve esse tipo de construção dentro do quadro da correlação. Pretendemos, ainda, observar os valores sintáticos e semânticos de cada type correlativo encontrado. Com base na constatação de Fillenbaum (1986) de que algumas orações disjuntivas podem assumir um valor condicional, observamos se há sobreposição de valores semânticos nas construções correlatas alternativas analisadas e quais os fatores motivadores para esse fenômeno. O objeto em análise é tratado como construção, por aderirmos à proposta atual da Gramática de Construções nos modelos de Croft (2007), Goldberg e Jackendoff (2004) e Trousdale (2008). Nessa perspectiva, a gramática é vista de forma holística, ou seja, nenhum nível é central. Ademais, forma e significado são pareados como iguais e passam a funcionar, nesta teoria, como unidades básicas e centrais da língua, operando em diferentes níveis da gramática. O corpus utilizado é composto por textos retirados de versões eletrônicas da Revista Veja (http://www.veja.abril.com.br)