Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Silva, Silvia Sidnéia da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-27082004-093303/
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Resumo: |
Trata-se de estudo descritivo com abordagem de análise quantitativa que tem por objetivo identificar o perfil de clientes portadores de angina pectoris instável atendidos numa instituição privada, de um município do interior paulista. O referencial teórico utilizado foi o modelo de Campo de Saúde" de Lalonde que analisa elementos como a biologia humana, meio ambiente, estilo de vida e organização dos serviços de saúde diante da ocorrência de patologias. A amostra constituiu-se de 58 clientes, com idade entre 34 e 88 anos, de ambos os sexos, a maioria aposentados, que reinternaram na Unidade Coronariana da referida instituição, no período de 01 de setembro de 2002 a 31 de março de 2003. A coleta de dados se deu no domicílio dos clientes, através de entrevista semi-estruturada; aplicada pela pesquisadora. Quanto à biologia humana 32,7% clientes apresentaram obesidade; os pais destes tiveram como causa mortis o infarto agudo do miocárdio e angina pectoris com índices de 24,1% e 20,7%, respectivamente; os antecedentes familiares mais freqüentes quanto às patologias foram a ocorrência de infarto agudo do miocárdio em 22,4% dos pais e hipertensão arterial sistêmica em 41,3% dos parentes próximos; 84,4% clientes possuíam hipertensão arterial sistêmica; 46,5% eram hipercolesterolêmicos; 27,5% tiveram doença vascular periférica e 17,2% apresentaram quadro de acidente vascular cerebral; valores de PAS≥140 mmHg e PAD≥90 mmHg, identificados em 71,1% e 55,7% dos clientes, respectivamente; além de valores de glicemia de jejum >110 mg/dl apresentados por 34,5% da amostra. Com relação ao meio ambiente, 55,1% dos clientes possuíam 1º grau incompleto e 8,6% eram analfabetos; 82,7% dos clientes eram casados, 65,5% não exerciam atividade remunerada e tinham renda familiar entre 03 e 06 salários mínimos. No que concerne ao estilo de vida, 100% dos clientes relacionaram a doença com fatores de risco como a hipertensão arterial sistêmica, o estresse, história familiar, dieta inadequada, tabagismo e falta de atividade física; 24,1% referiram o consumo de bebida alcoólica; 55,2% eram ex-fumantes; 37,9% dos clientes realizavam atividade física; 48,3% referiram fatos ocorridos antes da dor anginosa; 55,2% dos clientes relataram alterações de sono; inatividade sexual em 43,1% dos clientes sendo que 88,0% das clientes já estavam na menopausa e apenas 13,6% faziam terapia de reposição hormonal. No tocante ao atendimento de saúde, todos os clientes eram conveniados mas apenas 13,8% dos clientes utilizavam o serviço de medicina preventiva disponibilizado pelo convênio para prevenir doenças; o serviço de saúde pública é referência para a amostra no tocante à aquisição de medicamentos. Os achados confirmaram a interferência dos elementos referenciados pelo modelo de Campo de Saúde" na ocorrência das patologias e identificaram a necessidade de trabalhar a mudança no estilo de vida dos clientes, através da prevenção dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares e promoção da saúde, em geral. |