Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Castro, Caio Neves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/21788
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Resumo: |
O presente estudo tem por objetivo analisar os melodramas de Aki Kaurismäki, especificamente a trilogia dos "vencidos": Nuvens Passageiras (1996), O Homem Sem Passado (2002) e Luzes na Escuridão (2006). Tendo como lastro os conceitos de "absurdo" e "globalização" propostos, respectivamente, por Albert Camus e Milton Santos, perceberemos como esses filmes retratam o paradoxo entre a gratuidade da existência, proposta pela filosofia existencialista, e o pragmatismo do tempo presente. Ao mesmo tempo, observaremos como o diretor se faz valer da noção de absurdo como potência política para desvelar contradições do mundo globalizado. Neste sentido, buscaremos compreender como Kaurismäki transforma tais aspectos em linguagem cinematográfica, além de analisarmos em que medida seus filmes dialogam com o gênero melodramático. |