Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Teixeira, Viviane Lourenço |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/9404
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Resumo: |
A presente pesquisa se inscreve na perspectiva teórica da Historiografia Linguística, proposta por autores como Koerner e Swiggers e do Contato Linguístico, sob a base da Ecolinguística, proposta por Couto. Sob o embasamento teórico-metodológico dos princípios de descrição historiográfica de Koerner (1996) e nos parâmetros de Swiggers (2013) e das dimensões, em especial a religiosa, de Couto (2014, 2015), analisamos a obra filológica de Jaime Cortesão, A Carta de Pero Vaz de Caminha, que teve sua primeira edição em 1943, tendo por base o próprio manuscrito datado de 1500, disponível no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal. Dividimos em duas partes nosso trabalho, tendo como objeto de estudos a obra A Carta de Pero Vaz de Caminha (1967), de Jaime Cortesão, uma das principais fontes para pesquisadores contemporâneos do documento. Na primeira parte, fazemos uma análise externa da recepção da Carta de Caminha, pautada na Historiografia Linguística. Na segunda parte, desenvolvemos uma leitura pautada por uma análise ecolinguística do contato linguístico inicial sem fala, entre indígenas e portugueses. Em especial, nos detivemos no contato linguístico realizado nas primeiras missas oficiadas na Terra de Vera Cruz, registradas no documento de 1500. Dessa forma, apresentamos uma análise interna do texto da Carta de Caminha. É através dessa análise interna que demonstramos como a língua latina chegou às Américas, através do latim eclesiástico (FARIA, 1959). Os diálogos estabelecidos entre o trabalho filológico de Jaime Cortesão e o manuscrito quinhentista do portuense Caminha foram fundamentais em nossa análise, para ratificarmos a importância do documento no âmbito histórico, filológico, linguístico, documental e literário, sobretudo para as relações interculturais luso-brasileiras até os dias de hoje |